sábado, 29 de maio de 2010

Emagrecer de forma saudável




Não vá na cantiga das dietas muito restritivas ou inovadoras que prometem eliminar muitos quilos em poucas semanas.

Para emagrecer, os alimentos que ingere devem fornecer uma quantidade de energia inferior à que gasta. Mas nunca deve descer para níveis calóricos abaixo das 1200 quilocalorias por dia para as mulheres e as 1500 quilocalorias por dia para os homens, sob pena de levar a um emagrecimento demasiado rápido, com riscos para a saúde. Opte por uma alimentação variada e equilibrada, que inclua todos os alimentos, em pequenas quantidades, repartida por 5 ou 6 pequenas refeições ao longo do dia.

Não elimine o pão, o arroz, as massas e leguminosas. Cerca de metade da nossa energia deve ter origem nestas fontes de hidratos de carbono de absorção lenta, sob pena de o organismo recorrer às proteínas para gerar energia, o que cria substâncias tóxicas, como acetona. Prefira as versões integrais.

Reduza as gorduras saturadas, presentes sobretudo em alimentos de origem animal. Prefira as carnes magras (por exemplo, de aves), retirando-lhes as gorduras. Coma peixe 2 a 3 vezes por semana. Acompanhe as refeições com muitos vegetais e termine com uma peça de fruta.

Beba diariamente cerca de 1,5 a 2 litros de água. Evite ou exclua o açúcar, as guloseimas e as bebidas alcoólicas.



Emagrecer implica força de vontade e persistência. É preciso alterar comportamentos e manter o estilo de vida saudável ao longo de todo o ano e não só nos meses que antecedem o Verão. Procure fazer mais actividade física. Aumenta o consumo de massa gorda e permite compensar a perda de massa muscular proveniente de qualquer dieta. Ande mais a pé, em vez do elevador, use as escadas, faça caminhadas ou dê uma volta de bicicleta ao fim-de-semana.

Antes de iniciar qualquer dieta, o ideal é aconselhar-se com o seu médico. Se for necessário, este encaminha-o para um dietista ou nutricionista, evitando, assim, riscos desnecessários:

-perda de massa muscular

-doenças cardíacas, taquicardia, tensão baixa;

-dores musculares e cãibras;

-dores abdominais, obstipação, diarreia;

-anemia;

-queda ou enfraquecimento do cabelo e pele seca;

-alterações dos ciclos menstruais;

-oscilações de humor, perda de auto-estima e autoconfiança, estados de ansiedade e depressão;

-nos jovens muito preocupados com a imagem, pode desencadear bulimia ou anorexia nervosa.

Chás, infusões, comprimidos, ampolas, xaropes. Muitos produtos propostos para ajudar a emagrecer ostentam a ideia de que são à base de extractos de plantas, “naturais”. Mas “natural” não é sinónimo de “inócuo”. Os extractos de plantas são susceptíveis, por exemplo, a contaminações por microrganismos e toxinas, como as aflatoxinas, pesticidas e metais pesados. Alguns produtos contêm também substâncias laxantes e diuréticas. Perder peso pela eliminação de um maior volume de urina ou fezes não faz perder gordura e, como tal, não serve para emagrecer.

Além disso, a perda de água e minerais pode levar a desequilíbrios nutricionais com consequências graves (por exemplo, distúrbios do ritmo cardíaco). Alguns podem ser adjuvantes, mas apenas no âmbito de um programa de emagrecimento, sob vigilância de um especialista.

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